Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 99
Filter
1.
Arq. bras. cardiol ; 115(6): 1063-1069, dez. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1152946

ABSTRACT

Resumo Fundamento Estudos revelam que pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e frequência cardíaca (FC) <70 batimentos por minuto (bpm) evoluem melhor e têm menor morbimortalidade em comparação com FC >70. Entretanto, muitos pacientes com IC mantêm FC elevada. Objetivo Avaliar se os pacientes acompanhados em ambulatório de cardiologia têm sua FC controlada e como estava a prescrição dos medicamentos que reduzem a mortalidade na IC. Métodos Foram analisados de forma consecutiva pacientes que passaram em consulta e que já acompanhavam em ambulatório de cardiologia, idade > 18 anos e com diagnóstico de IC e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) <45%. Os pacientes em ritmo sinusal foram divididos em dois grupos: FC ≤70 bpm (G1) e FC >70 bpm (G2). Na análise estatística, foram utilizados os testes t de Student, Qui-quadrado. Foi considerado significante p <0,05. Utilizamos o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para análise. Resultados Foram avaliados 212 pacientes de forma consecutiva. Destes, 41 (19,3%) apresentavam fibrilação atrial ou eram portadores de marca-passo e foram excluídos desta análise; assim, 171 pacientes foram analisados. Os pacientes em ritmo sinusal tinham idade média de 63,80 anos (±11,77), sendo 59,6% homens e FEVE média de 36,64% (±7,79). Com relação à etiologia, a isquêmica estava presente em 102 pacientes (59,65%), enquanto a cardiopatia chagásica em 17 pacientes (9,9%); 131 pacientes eram hipertensos (76,6%), enquanto 63 pacientes (36,84%) eram diabéticos. Quanto à FC, 101 pacientes apresentaram FC ≤70 bpm (59,06%) G1 e 70 pacientes (40,93%) FC >70 bpm (G2). A FC média no G1 foi de 61,53 bpm (±5,26) e no G2, 81,76 bpm (±9,52), p <0,001. A quase totalidade dos pacientes (98,8%) estava sendo tratada com carvedilol prescrito na dose média de 42,14 mg/dia (±18,55) no G1 versus 42,48 mg/dia (±21,14) no G2, p=0,911. A digoxina foi utilizada em 5,9% dos pacientes no G1 versus 8,5% no G2, p=0,510. A dose média de digoxina no G1 foi de 0,19 mg/dia (±0,06) e no G2 foi de 0,19 mg/dia (±0,06), p=0,999. A maioria dos pacientes (87,72%) utilizou o inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA) ou bloqueador do receptor da angiotensina (BRA), e 56,72% utilizaram espironolactona. A dose média de enalapril foi de 28,86 mg/dia (±12,68) e de BRA foi de 87,80 mg/dia (±29,80). A maioria dos pacientes utilizou IECA ou BRA e com doses adequadas. Conclusão O estudo revelou que 40,93% dos pacientes estavam com FC acima de 70 bpm, apesar de o betabloqueador ter sido prescrito para praticamente todos os pacientes e em doses elevadas. Outras medidas precisam ser adotadas para manter a FC mais controlada nesse grupo de frequência mais elevada. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1063-1069)


Abstract Background Studies have shown that heart failure (HF) patients with heart rate (HR) < 70 bpm have had a better clinical outcome and lower morbidity and mortality compared with those with HR > 70 bpm. However, many HF patients maintain an elevated HR. Objective To evaluate HR and the prescription of medications known to reduce mortality in HF patients attending an outpatient cardiology clinic. Methods We consecutively evaluated patients seen in an outpatient cardiology clinic, aged older than 18 years, with diagnosis of HF and left ventricular ejection fraction (LVEF) < 45%. Patients with sinus rhythm were divided into two groups - HR ≤ 70 bpm (G1) and HR > 70 bpm (G2). The Student's t-test and the chi-square test were used in the statistical analysis, and a p-value < 0.05 was considered statistically significant. The SPSS software was used for the analyses. Results A total of 212 consecutive patients were studied; 41 (19.3%) had atrial fibrillation or had a pacemaker implanted and were excluded from the analysis, yielding 171 patients. Mean age of patients was 63.80 ± 11.77 years, 59.6% were men, and mean LVEF 36.64±7.79%. The most prevalent HF etiology was ischemic (n=102; 59.6%), followed by Chagasic (n=17; 9.9%). One-hundred thirty-one patients (76.6%) were hypertensive and 63 (36.8%) diabetic. Regarding HR, 101 patients had a HR ≤70 bpm (59.1%) and 70 patients (40.93%) had a HR >70 bpm (G2). Mean HR of G1 and G2 was 61.5±5.3 bpm and 81.8±9.5 bpm, respectively (p<0.001). Almost all patients (98.8%) were receiving carvedilol, prescribed at a mean dose of 42.1±18.5 mg/day in G1 and 42.5±21.1mg/day in G2 (p=0.911). Digoxin was used in 5.9% of patients of G1 and 8.5% of G2 (p=0.510). Mean dose of digoxin in G1 and G2 was 0.19±0.1 mg/day and 0.19±0.06 mg/day, respectively (p=0,999). Most patients (87.7%) used angiotensin converting enzyme inhibitors (ACEI) or angiotensin II receptor blockers (ARB), and 56.7% used spironolactone. Mean dose of enalapril was 28.9±12.7 mg/day and mean dose of ARB was 87.8±29.8 mg/day. The doses of ACEI and ARB were adequate in most of patients. Conclusion The study revealed that HR of 40.9% of patients with HF was above 70 bpm, despite treatment with high doses of beta blockers. Further measures should be applied for HR control in HF patients who maintain an elevated rate despite adequate treatment with beta blocker. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1063-1069)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Aged , Angiotensin Receptor Antagonists , Heart Failure/drug therapy , Stroke Volume , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors , Ventricular Function, Left , Treatment Outcome , Adrenergic beta-Antagonists/therapeutic use , Heart Rate , Middle Aged
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(3): 238-241, jul.-set. 2019. graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1022932

ABSTRACT

Neste artigo analisamos criticamente artigos que foram importantes para modificar nossa prática clínica. Na insuficiência cardíaca, doença com características de malignidade, é sempre importante adotarmos condutas que melhorem essa história natural. O primeiro artigo é um Registro europeu, o BIOSTAT-CHF, que documentou dois pontos importantes da prática clínica. O primeiro é que, apesar das evidências científicas, os médicos continuam não prescrevendo os medicamentos de comprovada eficácia como deveriam e o segundo é que quando os prescrevem indicam doses baixas e que essas doses baixas não melhoram a evolução dos pacientes. O segundo e terceiro artigos analisados documentaram que é possível melhorar a evolução dos indivíduos com IC, reduzindo a frequência cardíaca quando elevada, apesar do tratamento prescrito e que um bloqueio neuro-hormonal mais completo reduz a mortalidade. Prescrever, numa doença com essa potencial gravidade, a ivabradina e o sacubitril/valsartana melhora substancialmente a qualidade de vida e reduz a descompensação e a mortalidade nas pessoas com IC. O quarto artigo documentou que a suspensão do tratamento quando ocorre reversão do remodelamento cardíaco leva a agravamento do quadro clínico em cerca de metade dos pacientes e sua reintrodução promove melhora novamente, mas não de todos que pioraram. Os artigos indicam caminhos para um tratamento mais eficaz da IC


In this article we critically analyze articles that have been important in modifying our clinical practice. In heart failure, a disease with characteristics of malignancy, it is always important to adopt conducts that improve this natural history. The first article is a European Registry, the BIOSTAT-CHF, that documents two important points in clinical practice. The first is that, despite scientific evidence, physicians continue to not prescribe drugs proven to be effective, as they should, and the second point is that, when they do prescribe them, they prescribe low doses that do not improve the patients' evolution. The second and third papers analyzed state that it is possible to improve the evolution of individuals with HF by reducing the heart rate when elevated, despite the prescribed treatment, and that a more complete neuro-hormonal block reduces mortality. In a disease with this potential severity, prescribing ivabradine and sacubitril/valsartan substantially improves the quality of life and reduces decompensation and mortality in people with HF. The fourth paper reports that discontinuation of treatment when reversion of cardiac remodelling occurs could lead to the worsening of the clinical situation in around 50% of patients and that its reintroduction promotes improvement again, but not for all worsening patients. These papers showed us ways to treat heart failure more effectively


Subject(s)
Humans , Male , Female , Evidence-Based Practice/methods , Heart Failure/therapy , Usage Remodeling , Ivabradine/therapeutic use , Heart Rate
3.
Arq. bras. cardiol ; 110(4): 364-370, Apr. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-888054

ABSTRACT

Abstract Background: Heart failure (HF) is a syndrome, whose advanced forms have a poor prognosis, which is aggravated by the presence of comorbidities. Objective: We assessed the impact of infection in patients with decompensated HF admitted to a tertiary university-affiliated hospital in the city of São Paulo. Methods: This study assessed 260 patients consecutively admitted to our unit because of decompensated HF. The presence of infection and other morbidities was assessed, as were in-hospital mortality and outcome after discharge. The chance of death was estimated by univariate logistic regression analysis of the variables studied. The significance level adopted was P < 0.05. Results: Of the patients studied, 54.2% were of the male sex, and the mean age ± SD was 66.1 ± 12.7 years. During hospitalization, 119 patients (45.8%) had infection: 88 (33.8%) being diagnosed with pulmonary infection and 39 patients (15.0%), with urinary infection. During hospitalization, 56 patients (21.5%) died, and, after discharge, 36 patients (17.6%). During hospitalization, 26.9% of the patients with infection died vs 17% of those without infection (p = 0.05). However, after discharge, mortality was lower in the group that had infection: 11.5% vs 22.2% (p = 0.046). Conclusions: Infection is a frequent morbidity among patients with HF admitted for compensation of the condition, and those with infection show higher in-hospital mortality. However, those patients who initially had infection and survived had a better outcome after discharge.


Resumo Fundamento: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome cujas formas avançadas têm mau prognóstico, que é mais agravado pela presença de comorbidades. Objetivo: Avaliamos o impacto da infecção em pacientes com IC descompensada que internaram em hospital universitário terciário de São Paulo. Métodos: Estudamos 260 pacientes consecutivos que internaram em nossa unidade com IC descompensada. Avaliamos a presença de infecção e de outras morbidades. Avaliaram-se mortalidade hospitalar e evolução após a alta. A chance de óbito foi estimada pela análise de regressão logística univariada para as variáveis estudadas. Considerou-se P < 0,05 significativo. Resultados: Dos pacientes estudados, 54,2% eram homens, sendo a idade média ± DP de 66,1 ± 12,7 anos. Durante a internação, 119 pacientes (45,8%) apresentaram infecção: 88 (33,8%) tiveram diagnóstico de infecção pulmonar e 39 (15%), de infecção urinária. A mortalidade hospitalar ocorreu em 56 pacientes (21,5%) e, após a alta, 36 pacientes (17,6%) morreram no seguimento. Durante a internação, 26,9% do grupo com infecção morreu vs 17% do grupo sem infecção (p = 0,05). Entretanto, após a alta, a mortalidade foi menor no grupo com infecção: 11,5% vs 22,2% (p = 0,046). Conclusões: Infecção é uma comorbidade frequente entre os pacientes com IC internados para compensação, causando um aumento da mortalidade durante a hospitalização. Entretanto, após a alta, os pacientes inicialmente com infecção apresentaram melhor evolução.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Pneumonia/mortality , Urinary Tract Infections/mortality , Hospital Mortality , Heart Failure/mortality , Pneumonia/complications , Pneumonia/physiopathology , Prognosis , Stroke Volume/physiology , Urinary Tract Infections/complications , Urinary Tract Infections/physiopathology , Brazil/epidemiology , Comorbidity , Cohort Studies , Statistics, Nonparametric , Tertiary Care Centers/statistics & numerical data , Heart Failure/complications , Heart Failure/physiopathology , Hospitalization , Hospitals, University/statistics & numerical data
4.
Arq. bras. cardiol ; 105(3): 256-264, Sept. 2015. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-761506

ABSTRACT

Background:Testosterone deficiency in patients with heart failure (HF) is associated with decreased exercise capacity and mortality; however, its impact on hospital readmission rate is uncertain. Furthermore, the relationship between testosterone deficiency and sympathetic activation is unknown.Objective:We investigated the role of testosterone level on hospital readmission and mortality rates as well as sympathetic nerve activity in patients with HF.Methods:Total testosterone (TT) and free testosterone (FT) were measured in 110 hospitalized male patients with a left ventricular ejection fraction < 45% and New York Heart Association classification IV. The patients were placed into low testosterone (LT; n = 66) and normal testosterone (NT; n = 44) groups. Hypogonadism was defined as TT < 300 ng/dL and FT < 131 pmol/L. Muscle sympathetic nerve activity (MSNA) was recorded by microneurography in a subpopulation of 27 patients.Results:Length of hospital stay was longer in the LT group compared to in the NT group (37 ± 4 vs. 25 ± 4 days; p = 0.008). Similarly, the cumulative hazard of readmission within 1 year was greater in the LT group compared to in the NT group (44% vs. 22%, p = 0.001). In the single-predictor analysis, TT (hazard ratio [HR], 2.77; 95% confidence interval [CI], 1.58–4.85; p = 0.02) predicted hospital readmission within 90 days. In addition, TT (HR, 4.65; 95% CI, 2.67–8.10; p = 0.009) and readmission within 90 days (HR, 3.27; 95% CI, 1.23–8.69; p = 0.02) predicted increased mortality. Neurohumoral activation, as estimated by MSNA, was significantly higher in the LT group compared to in the NT group (65 ± 3 vs. 51 ± 4 bursts/100 heart beats; p < 0.001).Conclusion:These results support the concept that LT is an independent risk factor for hospital readmission within 90 days and increased mortality in patients with HF. Furthermore, increased MSNA was observed in patients with LT.


Fundamento:A deficiência de testosterona na insuficiência cardíaca (IC) está associada à diminuição da capacidade de exercício e mortalidade, mas o seu impacto sobre as readmissões é incerto. Além disso, sua relação com a ativação simpática é desconhecida.Objetivo:O presente estudo investigou o papel dos níveis de testosterona nas reinternações hospitalares, na mortalidade e na atividade nervosa simpática em pacientes com IC.Métodos:A testosterona total (TT) e a testosterona livre (TL) foram medidas em 110 pacientes do sexo masculino hospitalizados, com fração de ejeção < 45% eclassificação funcional da New York Heart Association (NYHA) IV, qualificados em dois grupos: 66 com baixos níveis de testosterona (BT) e 44 com testosterona normal (TN). Hipogonadismo foi definido como TT < 300 ng/dL e TL < 131 pmol/L. A atividade nervosa simpática muscular (ANSM) foi gravada por microneurografia em uma subpopulação de 27 pacientes.Resultados:O tempo de permanência hospitalar foi maior em pacientes BT em comparação com pacientes TN (37 ± 4 vs. 25 ± 4 dias; p = 0,008). Da mesma forma, o risco cumulativo de readmissão no período de um ano foi maior em pacientes BT (44% vs. 22%, p = 0,001). Na análise de uma única variável preditora, a testosterona total (HR = 2,77, IC 95% 1,58-4,85, p = 0,02) previu readmissão hospitalar no prazo de 90 dias. Na análise de uma única variável preditora, testosterona total (HR = 4,65, IC 95% 2,67-8,10, p = 0,009) e readmissão dentro de 90 dias (HR = 3,27, IC 95% 1,23-8,69, p = 0,02) previram aumento de mortalidade. Ativação neuro-humoral, estimada pela ANSM, foi significativamente maior nos pacientes BT em comparação aos do grupo TN (65 ± 3 vs. 51 ± 4 disparos/100BC; p < 0,001).Conclusão:Estes resultados sustentam o conceito de que BT é um fator de risco independente para a readmissão hospitalar dentro de 90 dias e para aumento de mortalidade em pacientes com IC. Além disso, observou-se aumento da ANSM em pacientes com baixos níveis de testosterona.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Heart Failure/mortality , Patient Readmission , Testosterone/deficiency , Epidemiologic Methods , Length of Stay , Reference Values , Stroke Volume/physiology , Sympathetic Nervous System/physiopathology , Time Factors , Testosterone/analysis , Ventricular Function, Left/physiology
5.
RBM rev. bras. med ; 72(4)abr. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-749248

ABSTRACT

O tratamento da insuficiência cardíaca (IC) está bem estabelecido. Baseado em evidências o tratamento hoje deve ter prescrição de beta-bloqueador, inibidor da ECA, antagonista dos receptores mineralocorticoides e ivabradina. Para pacientes sintomáticos se acrescenta diuréticos, digital e hidralazina e nitrato. Para que sejam efetivos devem ser empregados em doses plenas. As doses baixas não se mostraram tão eficazes. O tratamento correto modifica a história natural da síndrome, promovendo redução na sua morbimortalidade.No tratamento moderno da IC, ao lado da melhora sintomática, devemos observar reversão da dilatação cardíaca ou aumento da fração de ejeção, redução dos níveis de peptídeo natriurético e redução da frequência cardíaca abaixo de 70 bpm. A persistência destas alterações são indicativas de que o tratamento está sendo insuficiente e deveria ser otimizado ou que a doença é muito grave e o paciente evoluirá para formas mais graves. A detecção precoce do potencial evolutivo permite que medidas sejam tomadas para tentar modificar a história natural da doença. Devemos tratar intensamente as formas iniciais da síndrome de maneira a prevenir a progressão para formas avançadas que são mais difíceis de tratar. Nos pacientes com função sistólica preservada o foco de atenção deve ser o controle dos sintomas e o tratamento da doença de base.


Subject(s)
Heart Failure , Morbidity , Mortality
7.
Rev. bras. cardiol. (Impr.) ; 27(3): 189-194, maio-jun. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-722483

ABSTRACT

Fundamentos: A anemia é prevalente em pacientes com insuficiência cardíaca, porém são poucos os estudos que abordam os fatores de risco no contexto dessa doença. Objetivo: Caracterizar os fatores de risco para a presença de anemia em pacientes com insuficiência cardíaca em âmbito hospitalar. Métodos: Estudo transversal com abordagem quantitativa realizado em um hospital universitário do município de João Pessoa, PB, a partir da coleta de dados em prontuários de internos com insuficiência cardíaca, nos anos de 2010-2012. Foram analisados fatores de risco (idade, escolaridade, renda familiar, peso, IMC, pressão arterial sistólica e diastólica e fração de ejeção do ventrículo esquerdo - FEVE),comparando os valores (média±DP) do grupo de pacientes com anemia com aqueles sem anemia. Resultados: A anemia esteve associada à idade mais elevada (p=0,0065), menor escolaridade (p=0,0284),menor peso (p=0,093), menor IMC (p=0,0149) e maior FEVE (p=0,0201). Conclusão: Idade mais elevada, menor escolaridade,menor peso e IMC e maior FEVE são aspectos que merecem maior atenção pelos serviços de saúde especializados para prevenir a anemia em pacientes com insuficiência cardíaca.


Background: Although anemia is prevalent in heart failure patients, there are few studies addressing risk factors in the context of this disease. Objective: To characterize anemia risk factors among heart failure patients in a hospital environment. Methods: A cross-sectional study using a quantitative approach was conducted at a university hospital in the city of João Pessoa, Pernambuco State, collecting data from the medical records of heart failure patients between 2010 and 2012. The risk factors – age, education level, family income, weight, BMI, systolic and diastolic blood pressure and left ventricular ejection fraction (LVEF) – were analyzed by comparing values (mean ± SD) for groups of patients with and without anemia. Results: Anemia was associated with older age(p=0.0065), lower education level (p=0.0284), lower weight (p=0.093), lower BMI (p=0.0149) and higher LVEF (p=0.0201). Conclusion: Older age, lower education level, lower weight and BMI and higher LVEF are aspects that warrant closer attention from specialized health facilities in order to prevent anemia in heart failure patients.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Anemia/complications , Hospitalization/statistics & numerical data , Heart Failure/diagnosis , Comorbidity , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
8.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-712282

ABSTRACT

Heart failure is a disease that progresses with high morbidityand mortality, but the correct treatment using neurohormonal inhibitors could alter its natural history. Although more and more patients have been treated, drugs are sometimes prescribed at doses lower than those known to be effective. In heart failure, a marker of treatment efficacy is lacking, since symptomatic improvement does not indicate that the patient will remainstable in the long term. The aim of this study was to evaluate the need for a marker of improvement during treatment. Reverse remodeling, present in clinical trials of drugs that reduced the mortality of patients with heart failure, is a marker of good response to treatment and can be used as a marker of treatment efficacy. Lack of reverse remodeling is indicative of greater severity of the case or of insufficient treatment. The same is true of the analysis of hemodynamic response when there is a reduction in intracardiac pressures, documenting that the treatment is effective. The persistence of heart rate above 70 bpm is another important marker of poor prognosis, and indicative of the need for treatment optimization. Reverse remodeling,improved ejection fraction, hemodynamic improvement, andreduction in heart rate are markers of treatment efficacy and are followed by significant reduction in mortality, and may be used to guide treatment...


A insuficiência cardíaca é uma doença que evolui com alta morbimortalidade, mas o tratamento correto, que emprega bloqueadores neurohormonais, pode modificar sua história natural. Embora cada vez mais os pacientes recebam tratamento, muitas vezes os fármacos são prescritos em doses menores do que as reconhecidas como eficazes. Na insuficiência cardíaca, falta um marcador de eficácia do tratamento, pois a melhora sintomática não indica que o paciente permanecerá estável em longo prazo. O objetivo deste estudo foi avaliar a necessidade de emprego marcador de melhora durante o tratamento. A reversão da dilatação cardíaca, presente nos ensaios clínicos dos fármacos que reduziram a mortalidade dos portadores de insuficiência cardíaca, é um marcador de boa resposta ao tratamento e pode ser empregada como marcador de eficácia do tratamento. A ausência de reversão é indicativa de maior gravidade do casoou de tratamento insuficiente. O mesmo é verdadeiro em relação à análise da resposta hemodinâmica, quando ocorre redução das pressões intracardíacas, documentando que o tratamento está sendo eficaz. A persistência de frequência cardíaca acima de 70 bpmé outro marcador importante de pior prognóstico e indicativo de necessidade de melhora no tratamento. A reversão da dilatação cardíaca, a melhora da fração de ejeção, a melhora hemodinâmica e a redução da frequência cardíaca são marcadores de eficácia do tratamento e são acompanhadas de redução significativa da mortalidade, podendo ser empregadas para orientar o tratamento...


Subject(s)
Diuretics/therapeutic use , Heart Rate , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/therapeutic use , Heart Failure/mortality
9.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 11(3)jul.-set. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-686975

ABSTRACT

The treatment of heart failure (HF) has advanced greatly in recent decades. Today, based on evidence, it includes beta-blockers, angiotensin-converting enzyme inhibitors, angiotensin II receptor blockers and spironolactone. For symptomatic patients, we must add a diuretic and/or digitalis. For these medications to be effective they must be used in full doses. The objective of this study was the correct treatment modifies the natural history of the disease, reducing its morbidity and mortality. To check its effectiveness, symptoms reduction, reversal of, increase of ejection fraction and reduction of heart rate are assessed. When there is no improvement of these characteristics, or the treatment is inadequate and must be improved, or the clinical picture is very serious, there is a poor prognosis. Early detection of HF allows measures to be taken in order to modify the natural history of the disease. Thus, we should encourage the correct treatment since early stages of the disease, preventing progression to advanced and refractory forms.


O tratamento da insuficiência cardíaca (IC) avançou muito nas últimas décadas. Hoje, baseado em evidências inclui o uso de betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina,bloqueadores do receptor da angiotensina II e espironolactona.Para os pacientes sintomáticos devem-se acrescentar um diurético e/ou digital. Para que esses fármacos sejam efetivos devem ser empregados em doses plenas. O objetivo deste estudo foi observar o tratamento correto modifica a história natural da doença, reduzindo sua morbidade e mortalidade. Para verificar sua efetividade,avalia-se a melhora dos sintomas, reversão da dilatação cardíaca,aumento da fração de ejeção e redução da frequência cardíaca.Quando não há melhora destas características, ou o tratamento é insuficiente e deve ser melhorado ou que o quadro clínico é muito grave e o paciente terá, então, um prognóstico sombrio. A detecção precoce da insuficiência cardíaca permite que medidas sejam tomadas a fim de modificar a história natural da doença.Deve-se, portanto encorajar o tratamento correto desde os estágios iniciais da doença, prevenindo a progressão para formas avançadas e refratárias.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/therapeutic use , Heart Failure/diagnosis , Heart Failure/prevention & control , Heart Failure/drug therapy , Stroke Volume
10.
Rev. bras. cardiol. (Impr.) ; 26(5): 369-373, set.-out. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-704452

ABSTRACT

Fundamentos: Em várias cardiopatias a anticoagulação previne eventos tromboembólicos. Varfarina é o anticoagulante oral mais utilizado, entretanto sua eficácia e segurança dependem do monitoramento do tempo de protrombina (TP) e sua padronização pelo INR. Manter INR adequado é um desafio, especialmente em população de baixos níveis educacional e socioeconômico. Ambulatório especializado em anticoagulação representa importante aliado.Objetivo: Avaliar o controle do INR em pacientes acompanhados em ambulatório de anticoagulação.Métodos: Durante dois meses foram selecionados pacientes que utilizavam varfarina e eram acompanhados em ambulatório especializado no controle de TP. Os pacientes são assistidos em intervalo máximo de quatro semanas, recebem orientação sobre riscos e benefícios da anticoagulação e têm carteira específica para o acompanhamento. Foi considerado INR adequado valores entre 2,0 e 3,5. Utilizado o teste t de Student e considerado significativo p<0,05. Resultados: Avaliados 96 pacientes, sendo 50 (56,25 %) homens; média de idade 59±14,9 anos. A indicação para anticoagulação foi fibrilação/flutter atrial em 55,21 %; prótese valvar em 26,04 %; tromboembolismo prévio em 9,38 % e trombo intracardíaco em 9,37 %. O tempo de acompanhamento médio foi 361,26±216,34 dias, e 66 (68,75 %) pacientes apresentaram INR adequado. A dose média diária de varfarina foi 4,93±3,13 mg/dia. A média de idade, o tempo de acompanhamento e a dose média diária foram semelhantes nos dois grupos: com INR adequado e com INR inadequado. Conclusão: A anticoagulação orientada por equipe especializada é efetiva e segura em pacientes com baixa renda e baixo nível educacional, permitindo que seja prescrita para esses pacientes.


Background: In several cardiopathies anticoagulation prevents thromboembolic events. Although warfarin is the most widely used oral anticoagulant, its efficacy and safety depend on monitoring the prothrombin time (PT) and its standardization by INR. Maintaining adequate INR is challenging, especially in populations with low educational, social and economic levels. Clinics specializing in anticoagulation are important allies.Objective: To evaluate INR control among patients monitored at an anticoagulation clinic. Methods: For two months, patients taking warfarin were selected and monitored at a PT control clinic, seen at least every four weeks and receiving guidance on the risks and benefits of anticoagulation, with specific monitoring cards. Appropriate INR values were taken as between 2.0 and 3.5, using the Student t test and a significance of p<0.05.Results: Having evaluated 96 patients, with 50 men (56.25 %) and a mean age of 59±14.9 years, the indication for anticoagulation was atrial fibrillation / atrial flutter for 55.21 %; prosthetic valve for 26.04 %; previous thromboembolism for 9.38 % and intracardiac thrombus for 9.37 %. The median follow-up time at the clinic was 361.26±216.34 days, and 66 (68.75 %) of the patients had an appropriate INR. The mean daily dose of warfarin was 4.93±3.13 mg/day. The average age, monitoring time and mean daily dose were similar for both groups, with adequate and inadequate INR. Conclusion: Anticoagulation guided by specialized staff is effective and safe for patients with lower income and educational levels, allowing it to be prescribed for these patients.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Ambulatory Care/methods , Ambulatory Care/trends , Atrial Fibrillation/complications , Warfarin/administration & dosage , Anticoagulants/therapeutic use , Cohort Studies
11.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 10(5)set-out. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-652313

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Pericardite é uma rara manifestação de tuberculose, sendo esta etiologia descrita em 1% a 4% dos casos de pericardite. O objetivo deste estudo foi apresentar um caso de pericardite por tuberculose com sintomas inespecíficos. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 38 anos, com quadro de síndrome consuptiva e tuberculose pericárdica, diagnosticado através do exame histopatológico da biópsia do pericárdio. CONCLUSÃO: Por se tratar de uma manifestação rara de tuberculose e de sintomatologia inespecífica, a alta suspeição clínica e a realização precoce dos métodos diagnósticos invasivos são de extrema importância para evitar a evolução de uma doença potencialmentefatal.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Pericarditis is a rare manifestation of tuberculosis, and this etiology is described in 1%-4% of the cases of pericarditis. The aim of this study was to present a case of tuberculous pericarditis with nonspecific symptoms. CASE REPORT: Female patient, 38 years old, with clinical picture of consumptive syndrome and tuberculous pericarditis, diagnosed through the histopathological examination of the pericardium biopsy. CONCLUSION: Because it is a rare manifestation of tuberculosis and with nonspecific symptoms, the high clinical suspicion and the early performance of invasive diagnostic methods are extremely important to prevent the evolution of a potentially fatal disease.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Pericarditis/diagnosis , Tuberculosis/complications , Tuberculosis/diagnosis
12.
Arq. bras. cardiol ; 99(3): 843-847, set. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-649257

ABSTRACT

FUNDAMENTO: A avaliação clínico-hemodinâmica à beira do leito e o uso do cateter de artéria pulmonar para a estimativa de dados hemodinâmicos têm sido utilizados na insuficiência cardíaca descompensada. Entretanto, não existem dados com o uso da monitorização hemodinâmica contínua não invasiva. OBJETIVO: Comparar as medidas obtidas com a monitorização hemodinâmica não invasiva com as invasivas em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada e refratária ao tratamento. MÉTODOS: As medidas hemodinâmicas não invasivas foram obtidas através da monitorização contínua da pressão arterial sistêmica pelo modelo de ondas de pulso (modelflow) e foram comparadas com as medidas obtidas pela passagem do cateter de artéria pulmonar, simultaneamente. RESULTADOS: Foram realizadas 56 medidas em 14 pacientes estudados em dias e horários diferentes. O índice de correlação entre as medidas da pressão arterial sistólica foi de r = 0,26 (IC 95% = 0,00 a 0,49, p = 0,0492) e da diastólica de r = 0,50 (IC 95% = 0,27 a 0,67, p < 0,0001). A correlação foi de r = 0,55 (IC 95% = 0,34 a 0,71, p 0,0001) para o índice cardíaco e de r = 0,32 (IC 95% = 0,06 a 0,53, p = 0,0178) para a resistência vascular sistêmica. CONCLUSÃO: Houve correlação entre as medidas hemodinâmicas não invasivas quando comparadas às medidas do cateter de artéria pulmonar. A monitorização hemodinâmica contínua não invasiva pode ser útil para pacientes internados com insuficiência cardíaca descompensada.


BACKGROUND: The clinical and hemodynamic assessment at the bedside and the use of pulmonary artery catheter for the estimation of hemodynamic data have been used in decompensated heart failure. However, there are no data on the use of continuous noninvasive hemodynamic monitoring. OBJECTIVE: To compare the data obtained through noninvasive hemodynamic monitoring with invasive ones in patients with decompensated heart failure and refractory to treatment. METHODS: The non-invasive hemodynamic measurements were obtained through continuous monitoring of systemic blood pressure by the pulse wave model (Modelflow) and compared with measurements obtained by the passage of a pulmonary artery catheter, simultaneously. RESULTS: A total of 56 measurements were performed in 14 patients studied on different days and time periods. The correlation index between systolic blood pressure measurements was r = 0.26 (95% CI = 0.00 to 0.49, p = 0.0492) and diastolic ones, r = 0.50 (95% CI = 0.27 to 0.67, p <0.0001). The correlation was r = 0.55 (95% CI = 0.34 to 0.71, p <0.0001) for cardiac index and r = 0.32 (95% CI = 0.06 to 0 53, p = 0.0178) for systemic vascular resistance. CONCLUSION: There was a correlation between the hemodynamic measurements when compared to noninvasive pulmonary artery catheter measurements. The continuous noninvasive hemodynamic monitoring may be useful for hospitalized patients with decompensated heart failure.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Blood Pressure/physiology , Heart Failure/physiopathology , Hemodynamics/physiology , Monitoring, Physiologic , Vascular Resistance
13.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 22(3,supl.A): 20-24, jul.-set. 2012. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-682786

ABSTRACT

Na insuficiência cardíaca descompensada há aumento de gasto energético basal e, frequentemente, redução do consumo alimentar, associado também ao envelhecimento. Assim, o objetivo foi verificar o consumo alimentar e o gasto energético basal em idosos com insuficiência cardíaca. Métodos: Estudo transversal com pacientes com insuficiência cardíaca congestiva descompensada, divididos em idosos (> ou igual 60 anos) e não idosos (< 60 anos). O consumo alimentar foi medido pelo método direto de pesagem e o gasto energético basal foi medido pela calorimetria indireta e foi comparado com a fórmula de Harris-Benedict. A relação entre o gasto energético basal medido pela calorimetria indireta e Harris-Benedict foi feita pelo método de Bland-Altman, p<0,05. Resultados: Foram estudados 55 pacientes, 12 idosos, 43 não idodos. A fração de ejeção nos idosos foi 26% (DP=11,45) e nos adultos de 25,2% (DP=11,2%). O gasto energético basal pela calorimetria indireta foi de 1.165 (DP=447)kcal para os idosos e 1.367(DP=532)kcal para os adultos (p=0,236). Por Harris-Benedict, o gasto enerético basal foi de 1.248 (DO=160)kcal para os idosos e de 1.372 (DP=169)kcal para os adultos (p=0,028). O consumo alimentar dos idosos foi de 1.916(DP=643)kcal e dos adultos foi de 1.910(DP=638)kcal. Houve concordância entre o gasto energético basal pela calorimetria indireta e Harris-Benedict (p=0,001;R=0,435). Conclusão: O consumo alimentar e o gasto energético basal dos idosos foram semelhantes aos dos não idosos, Houve concordância e uma correlação positiva entre a calorimetria indireta e a fórmula de Harris-Benedict.


In decompensate heart failure there is an increased resting energy expenditure and often a reduction in food intake, also associated with aging. The objective was to assess food intake and resting energy expenditure in elderly patients with heart failure. Methods: This was a cross-sectional study of patients with decompensate congestive heart failure and were divided into elderly (> ou igual 60 years) and nonelderly (< 60 years). Food intake was measured by the direct method of weighing and resting enegy expenditure was measured by indirect calorimetry and was compared with the Harris-Bendict formula. The relationship between resting energy expenditure measured by indirect calorimetry and Harris-Benedict was made by a Band-Altman, p<0,05. Results: We studied 55 patients, 12 elderly, 43 nonelderly. The ejection fraction in elderly patients was 26% (SD=11,4%) of adults and 25,2%(SD==11,2%). The resting energy expenditure by indirect calorimetry was 1.165(SD=447)kcal for the elderly and 1.372(SD=532)kcal for adults(p=0,236). For the Harris-Benedict resting energy expenditure was 1.248(SD=160)kcal for the elderly and 1.372(SD=169)kcal for adults(p=0,028). The food intake of elderly was 1.916(SD=643)kcal and adults was 1.910(SD=638)kcal. There was agreement between resting energy expenditure by indirect calorimetry and Harris-Benedict (p=0,001,R=0,435). Conclusions: Dietary intake and resting expenditure of the elderly were similar to those of non-elderly. There was agreement and a positive correlation between indirect clorimetry and the Harris-Benedict formula.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Young Adult , Middle Aged , Malnutrition/pathology , Heart Failure/metabolism , Nutrition Therapy/methods , Calorimetry, Indirect , Energy Metabolism , Time Factors
14.
RBM rev. bras. med ; 69(3)mar. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-621010

ABSTRACT

A insuficiência cardíaca é uma síndrome muito prevalente, complexa, progressiva e com alta morbimortalidade. O esquema medicamentoso empregando beta-bloqueadores, inibidores da enzima conversora e espironolactona constitui hoje a espinha dorsal do tratamento da IC. Os beta-bloqueadores por reverterem a dilatação cardíaca e reduzirem importantemente a mortalidade e a morbidade se transformaram no principal medicamento no controle da IC. O nebivolol é o mais novo dos beta-bloqueadores de comprovada eficiência na IC e teve sua eficácia comprovada segundo a Medicina Baseada em Evidências no estudo SENIORS, que estudou pacientes idosos. Baseado no estudo SENIORS o nebivolol deveria ser a medicação de escolha para tratar idosos com IC. Neste artigo apresentamos estudo que documenta que o nebivolol é também eficaz em pacientes não idosos. Os dados do nebivolol foram comparados aos do carvedilol, não havendo diferenças na eficácia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Heart Failure/mortality , Heart Failure/drug therapy , Heart Failure/rehabilitation
15.
RBM rev. bras. med ; 68(3)mar. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-586158

ABSTRACT

A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome muito prevalente, complexa, progressiva e com alta morbimortalidade. O diagnóstico é fundamentalmente baseado em dados clínicos, através da correta valorização dos sintomas e sinais que os pacientes relatam ou apresentam. Dentre os exames complementares, a dosagem do BNP vem mostrando ser útil no diagnóstico diferencial da dispneia aguda e a manutenção de níveis elevados pode indicar que o paciente não atingiu a compensação completa. O tratamento nas formas iniciais permite prevenir o aparecimento da doença ou retardar sua evolução para formas mais sintomáticas. Nas formas sintomáticas, o tratamento eficaz induz importante redução na morbimortalidade. O esquema medicamentoso, empregando beta-bloqueadores, inibidores da enzima conversora e espironolactona, constitui hoje a espinha dorsal do tratamento da IC. Os beta-bloqueadores e os inibidores da ECA devem ser sempre prescritos nas doses plenas, pois as doses baixas não tiveram sua eficácia comprovada. Aos pacientes sintomáticos, digital e diurético devem ser prescritos, pois auxiliam no alívio dos sintomas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Heart Failure/complications , Heart Failure/diagnosis , Heart Failure/epidemiology , Heart Failure/etiology , Heart Failure/mortality , Morbidity
16.
Arq. bras. cardiol ; 96(1): e7-e10, jan. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-573613

ABSTRACT

Paciente com sinais e sintomas de insuficiência cardíaca direita de etiologia desconhecida, transferida para tratamento em hospital de referência da zona leste de São Paulo, com diagnóstico de pericardite constritiva calcificada, tratada cirurgicamente. Essa patologia caracteriza-se por processo de calcificação irreversível do pericárdio, e o tratamento cirúrgico é a alternativa para o controle dos sintomas e a melhora da qualidade de vida dos pacientes. Esse caso chamou a atenção pela extensão da calcificação e por seu local de distribuição, atingindo o septo interventricular, fato que dificultou o diagnóstico pelo aspecto inusitado das imagens, deixando dúvida se haveria outra doença associada.


A patient with signs and symptoms of right heart failure of unknown etiology was referred to a referral hospital in the eastern area of the city of São Paulo with a diagnosis of calcified constrictive pericarditis and was treated by surgery. This pathology is characterized by an irreversible process of pericardium calcification, and surgery is the only alternative to control the symptoms and improve patients' quality of life. This case drew special attention due to the extensive calcification involving the interventricular septum. The unusual aspect of the images has made the diagnosis difficult and raised doubts about the existence of an associated disease.


Pacientes con signos y síntomas de insuficiencia cardíaca derecha, de etiología desconocida, trasladados para recibir tratamiento en un hospital de referencia en la región este de São Paulo, con diagnóstico de pericarditis constrictiva calcificada, tratada quirúrgicamente. Esta patología se caracteriza por un proceso de calcificación irreversible del pericardio, y el tratamiento quirúrgico es la alternativa para el control de los síntomas y la mejora de la calidad de vida de los pacientes. Este caso llamó la atención por la extensión de la calcificación y por su local de distribución, alcanzando el tabique interventricular, lo que dificultó el diagnóstico por el aspecto inusual de las imágenes, dejando dudas sobre si no habría otra enfermedad asociada.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Calcinosis/complications , Heart Failure/etiology , Pericarditis, Constrictive/complications , Calcinosis/diagnosis , Echocardiography , Heart Failure/diagnosis , Pericarditis, Constrictive/diagnosis , Tomography, X-Ray Computed
17.
Clinics ; 66(2): 239-244, 2011. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-581508

ABSTRACT

OBJECTIVE: To identify predictors of low cardiac output and mortality in decompensated heart failure. INTRODUCTION: Introduction: Patients with decompensated heart failure have a high mortality rate, especially those patients with low cardiac output. However, this clinical presentation is uncommon, and its management is controversial. METHODS: We studied a cohort of 452 patients hospitalized with decompensated heart failure with an ejection fraction of <0.45. Patients underwent clinical-hemodynamic assessment and Chagas disease immunoenzymatic assay. Low cardiac output was defined according to L and C clinical-hemodynamic profiles. Multivariate analyses assessed clinical outcomes. P<0.05 was considered significant. RESULTS: The mean age was 60.1 years; 245 (54.2 percent) patients were >60 years, and 64.6 percent were men. Low cardiac output was present in 281 (63 percent) patients on admission. Chagas disease was the cause of heart failure in 92 (20.4 percent) patients who had higher B type natriuretic peptide levels (1,978.38 vs. 1,697.64 pg/mL; P = 0.015). Predictors of low cardiac output were Chagas disease (RR: 3.655, P<0.001), lower ejection fraction (RR: 2.414, P<0.001), hyponatremia (RR: 1.618, P = 0.036), and renal dysfunction (RR: 1.916, P = 0.007). Elderly patients were inversely associated with low cardiac output (RR: 0.436, P = 0.001). Predictors of mortality were Chagas disease (RR: 2.286, P<0.001), ischemic etiology (RR: 1.449, P = 0.035), and low cardiac output (RR: 1.419, P = 0.047). CONCLUSIONS: In severe decompensated heart failure, predictors of low cardiac output are Chagas disease, lower ejection fraction, hyponatremia, and renal dysfunction. Additionally, Chagas disease patients have higher B type natriuretic peptide levels and a worse prognosis independent of lower ejection fraction.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Cardiac Output, Low/etiology , Chagas Disease/complications , Heart Failure/mortality , Natriuretic Peptide, Brain/blood , Stroke Volume/physiology , Cardiac Output, Low/epidemiology , Epidemiologic Methods , Heart Failure/physiopathology , Hyponatremia/complications , Kidney Diseases/complications , Reference Values , Risk Factors
18.
Arq. bras. cardiol ; 95(4): 530-535, out. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-568964

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Há evidências de que a suspensão do betabloqueador (BB) na descompensação cardíaca pode aumentar mortalidade. A dobutamina (dobuta) é o inotrópico mais utilizado na descompensação, no entanto, BB e dobuta atuam no mesmo receptor com ações antagônicas, e o uso concomitante dos dois fármacos poderia dificultar a compensação. OBJETIVO: Avaliar se a manutenção do BB associado à dobuta dificulta a compensação cardíaca. MÉTODOS: Estudados 44 pacientes com FEVE < 45 por cento e necessidade de inotrópico. Divididos em três grupos de acordo com o uso de BB. Grupo A (n=8): os que não usavam BB na admissão; Grupo B (n=25): os que usavam BB, porém foi suspenso para iniciar a dobuta; Grupo C (n=11): os que usaram BB concomitante à dobuta. Para comparação dos grupos, foram utilizados os testes t de Student, exato de Fisher e qui-quadrado. Considerado significante p < 0,05. RESULTADOS: FEVE média de 23,8 ± 6,6 por cento. O tempo médio do uso de dobuta foi semelhante nos três grupos (p=0,35), e o uso concomitante da dobuta com o BB não aumentou o tempo de internação (com BB 20,36 ± 11,04 dias vs sem BB 28,37 ± 12,76 dias, p=NS). Na alta, a dose do BB foi superior nos pacientes em que a medicação não foi suspensa (35,8 ± 16,8 mg/dia vs 23,0 ± 16,7 mg/dia, p=0,004). CONCLUSÃO: A manutenção do BB associado à dobuta não aumentou o tempo de internação e não foi acompanhada de pior evolução. Os pacientes que não suspenderam o BB tiveram alta com doses mais elevadas do medicamento.


BACKGROUND: There is evidence that the suspension of betablockers (BB) in decompensated heart failure may increase mortality. Dobutamine (dobuta) is the most commonly used inotrope in decompensation, however, BB and dobuta act with the same receptor with antagonist actions, and concurrent use of both drugs could hinder compensation. OBJECTIVE: To evaluate whether the maintenance of BB associated with dobuta difficults cardiac compensation. METHODS: We studied 44 patients with LVEF < 45 percent and the need for inotropics. Divided into three groups according to the use of BB. Group A (n=8): those who were not using BB at baseline; Group B (n=25): those who used BB, but was suspended to start dobuta; Group C (n = 11): those who used BB concomitant to dobuta. To compare groups, we used the Student t, Fisher exact and chi-square tests. Considered significant if p < 0.05. RESULTS: Mean LVEF 23.8 ± 6.6 percent. The average use of dobuta use was similar in all groups (p = 0.35), and concomitant use of dobutamine with BB did not increase the length of stay (BB 20.36 ± 11.04 days vs without BB 28.37 ± 12.76 days, p = NS). In the high dose, BB was higher in patients whose medication was not suspended (35.8 ± 16.8 mg/day vs 23.0 ± 16.7 mg/day, p = 0.004). CONCLUSION: Maintaining BB associated with dobutamine did not increase the length of hospitalization and was not associated with the worst outcome. Patients who did not suspend BB were discharged with higher doses of the drug.


FUNDAMENTO: Hay evidencias de que la suspensión del betabloqueante (BB) en la descompensación cardíaca puede aumentar la mortalidad. La dobutamina (dobuta) es el inotrópico más utilizado en la descompensación, mientras tanto, BB y dobuta actúan en el mismo receptor con acciones antagónicas, y el uso concomitante de los dos fármacos podría dificultar la compensación. OBJETIVO: Evaluar si la manutención del BB asociado a la dobuta dificulta la compensación cardíaca. MÉTODOS: Estudiados 44 pacientes con FEVI < 45 por ciento y necesidad de inotrópico. Divididos en tres grupos de acuerdo con el uso de BB. Grupo A (n=8): los que no usaban BB en la admisión; Grupo B (n=25): los que usaban BB, sin embargo fue suspendido para iniciar la dobuta; Grupo C (n=11): los que usaron BB concomitantemente a la dobuta. Para comparación de los grupos, fueron utilizados los test t de Student, exacto de Fisher y qui-cuadrado. Considerado significante P < 0,05. RESULTADOS: FEVI media de 23,8±6,6 por ciento. El tiempo medio de uso de dobuta fue semejante en los tres grupos (p=0,35), y el uso concomitante de la dobuta con el BB no aumentó el tiempo de internación (con BB 20,36 ± 11,04 días vs sin BB 28,37 ± 12,76 días, p=NS). En el alta, la dosis del BB fue superior en los pacientes en que la medicación no fue suspendida (35,8 ± 16,8 mg/día vs 23,0 ± 16,7 mg/día, p=0,004). CONCLUSIÓN: La manutención del BB asociado a la dobuta no aumentó el tiempo de internación y no fue acompañada de peor evolución. Los pacientes que no suspendieron el BB tuvieron alta con dosis más elevadas del medicamento.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Adrenergic beta-Antagonists/adverse effects , Cardiotonic Agents/therapeutic use , Dobutamine/therapeutic use , Heart Failure/drug therapy , Withholding Treatment , Adrenergic beta-Antagonists/administration & dosage , Adrenergic beta-Antagonists/metabolism , Cardiac Output, Low/complications , Cardiac Output, Low/drug therapy , Drug Therapy, Combination/adverse effects , Length of Stay/statistics & numerical data , Prospective Studies
19.
Arq. bras. cardiol ; 95(4): 518-523, out. 2010. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-568966

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Os pacientes com insuficiência cardíaca (IC) que são internados apresentando má perfusão e congestão (perfil clínico-hemodinâmico C) constituem o grupo que evolui com pior prognóstico na IC descompensada. Entretanto, há pouca informação na literatura se a etiologia da cardiopatia influencia na evolução dos pacientes na fase avançada. OBJETIVO: Avaliar a evolução dos pacientes que se internaram com perfil clínico-hemodinâmico C e verificar o papel da etiologia nesta fase. MÉTODOS: Um estudo de coorte foi realizado incluindo pacientes com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 45,0 por cento, classe funcional IV e internação hospitalar apresentando perfil clínico-hemodinâmico C. O grupo foi dividido em pacientes portadores de cardiomiopatia chagásica (Ch) e não chagásica (NCh). Para análise estatística foram utilizados os testes t de Student, exato de Fisher, qui-quadrado e o programa SPSS. O significante de p < 0,05 foi considerado. RESULTADOS: Cem pacientes, com idade média de 57,6 ± 15,1 anos e FEVE média de 23,8 ± 8,5 por cento, foram incluídos. Dentre os pacientes estudados, 33,0 por cento eram chagásicos e, na comparação com os NCh, apresentaram menor pressão arterial sistólica (Ch 89,3 ± 17,1 mmHg versus NCh 98,8 ± 21,7 mmHg; p = 0,03) e menor idade média - Ch 52,9 ± 14,5 anos versus NCh 59,8 ± 14,9 anos; p = 0,03). Durante o acompanhamento de 25 meses, a mortalidade foi de 66,7 por cento nos Ch e de 37,3 por cento nos NCh (p = 0,019). A etiologia chagásica foi um marcador independente de mau prognóstico na análise multivariada com razão de risco de 2,75 (IC 95,0 por cento; 1,35 - 5,63). CONCLUSÃO: Nos pacientes com IC avançada, a etiologia chagásica é um importante preditor de pior prognóstico.


BACKGROUND: Patients with heart failure (HF) who are admitted showing poor perfusion and congestion (clinical-hemodynamic profile C) are the group that evolves with the worst prognosis in decompensated heart failure. However, there is little information in literature on the etiology of cardiopathy influences the outcome of patients in advanced stage. OBJECTIVE: To assess the outcome of patients admitted with clinical and hemodynamic profile C and verify the role of the etiology in this phase. METHODS: A cohort study was performed including patients with left ventricle ejection fraction (LVEF) < 45.0 percent, functional class IV and hospitalization presenting clinical-hemodynamic profile C. The group was divided into patients with chagasic (Ch) and non chagasic (NCh) cardiomyopathy. Statistical analysis used Student t test, Fisher exact test, chi-square and SPSS tests. The significance of p < 0.05 was considered. RESULTS: One hundred patients, with mean age 57.6 ± 15.1 years and mean LVEF of 23.8 ± 8.5 percent, were included. Among the patients studied, 33.0 percent were chagasic and, in comparison with NCh, had lower systolic blood pressure (Ch 89.3 ± 17.1 mmHg versus NCh 98.8 ± 21.7 mmHg, p = 0.03 ) and lowest average age - Ch 52.9 ± 14.5 years versus NCh 59.8 ± 14.9 years, p = 0.03). During follow-up of 25 months, mortality was 66.7 percent for Ch and 37.3 percent in NCh (p = 0.019). The Chagas disease etiology was an independent marker of poor prognosis in multivariate analysis with risk ratio of 2.75 (HF 95.0 percent, from 1.35 to 5.63). CONCLUSION: In patients with advanced HF, Chagas disease is an important predictor of the worst prognosis.


FUNDAMENTO: Los pacientes con insuficiencia cardíaca (IC) que son internados presentando mala perfusión y congestión (perfil clínico-hemodinámico C) constituyen el grupo que evoluciona con peor pronóstico en la IC descompensada. Mientras tanto, hay poca información en la literatura sobre si la etiología de la cardiopatía influencia en la evolución de los pacientes en la fase avanzada. OBJETIVO: Evaluar la evolución de los pacientes que se internaron con perfil clínico-hemodinámico C y verificar el papel de la etiología en esta fase. MÉTODOS: Un estudio de cohorte fue realizado incluyendo pacientes con fracción de eyección del ventrículo izquierdo (FEVI) < 45,0 por ciento, clase funcional IV e internación hospitalaria presentando perfil clínico-hemodinámico C. El grupo fue dividido en pacientes portadores de cardiomiopatía chagásica (Ch) y no chagásica (NCh). Para análisis estadístico fueron utilizados los test t de Student, exacto de Fisher, qui-cuadrado y el programa SPSS. El significante de p < 0,05 fue considerado. RESULTADOS: Cien pacientes, con edad media de 57,6 ± 15,1 años y FEVI media de 23,8 ± 8,5 por ciento, fueron incluidos. Entre los pacientes estudiados, 33,0 por ciento eran chagásicos y, en la comparación con los NCh, presentaron menor presión arterial sistólica (Ch 89,3 ± 17,1 mmHg versus NCh 98,8 ± 21,7 mmHg; p = 0,03) y menor edad media - Ch 52,9 ± 14,5 años versus NCh 59,8 ± 14,9 años; p = 0,03). Durante el control de 25 meses, la mortalidad fue de 66,7 por ciento en los Ch y de 37,3 por ciento en los NCh (p = 0,019). La etiología chagásica fue un marcador independiente de mal pronóstico en el análisis multivariado con razón de riesgo de 2,75 (IC 95,0 por ciento; 1,35 - 5,63). CONCLUSIÓN: En los pacientes con IC avanzada, la etiología chagásica es un importante predictor de peor pronóstico.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Chagas Cardiomyopathy/physiopathology , Heart Failure/etiology , Chagas Cardiomyopathy/mortality , Disease Progression , Epidemiologic Methods , Heart Failure/diagnosis , Heart Failure/mortality , Hemodynamics/physiology , Prognosis
20.
Arq. bras. cardiol ; 95(4): 524-529, out. 2010. ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-568971

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Anemia está associada à pior evolução nos pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Entretanto, há poucos estudos sobre a anemia nos pacientes com IC avançada. OBJETIVO: Avaliar as características da anemia na IC em fase avançada. MÉTODOS: Foram incluídos 99 pacientes hospitalizados para compensação de IC (CF IV/NYHA), com idade > 18 anos e FEVE < 45 por cento. Foram considerados anêmicos os pacientes com hemoglobina (Hb) < 12 g/dl. Dados foram comparados entre anêmicos e não anêmicos. Empregaram-se os testes t de Student, Qui-quadrado e Fisher. O risco relativo (IC 95 por cento) foi calculado pela regressão de Cox. RESULTADOS: O acompanhamento médio foi de 10,8 meses (8,9), e 34,3 por cento dos pacientes com IC apresentaram anemia. Pacientes anêmicos, comparados com não anêmicos, apresentaram maior idade média (64,1±15,6 vs 54,8±12,9 anos, p = 0,004), creatinina mais elevada (1,9 ± 1 vs 1,5 + 0,5 mg/dl, p = 0,018) e BNP mais elevado (2.077,4 ± 1.979,4 vs 1.212,56 ± 1.080,6 pg/ml, p = 0,026). Anemia ferropriva esteve presente em 38,24 por cento dos anêmicos. Após melhora da congestão, apenas 25 por cento dos pacientes que apresentavam anemia receberam alta com Hb > 12 g/dl. A anemia foi marcador independente de mau prognóstico na análise multivariada (mortalidade 47 por cento vs 24,6 por cento, p = 0,016, risco relativo 2,54). CONCLUSÃO: Anemia acomete, aproximadamente, 1/3 dos pacientes com IC avançada, e a deficiência de ferro é uma importante etiologia. Pacientes anêmicos são mais idosos e apresentaram função renal mais deteriorada. A melhora da congestão não foi suficiente para melhorar a anemia na maioria dos casos. Nos pacientes com IC avançada, a anemia é marcador independente de mau prognóstico.


BACKGROUND: Anemia is linked with worsening of progress in patients with heart failure (HF). However, there are few studies of anemia in patients with advanced HF. OBJECTIVE: To evaluate the characteristics of anemia in HF at an advanced stage. METHODS: The study included 99 patients, aged > 18 and LVEF < 45 percent, who were hospitalized for HF compensation (FC IV/NYHA). Patients with hemoglobin (Hb) levels < 12 g/dl were considered anemic. Data on anemic and nonanemic patients were compared. The Student's t-test, Chi-square test and Fisher test were used. The relative risk (HF 95 percent) was calculated by the Cox regression. RESULTS: On average, the patients were monitored for 10.8 months (8.9), and 34.3 percent of patients with HF had anemia. On average, in comparison with nonanemic patients, anemic patients were older (64.1 ± 15.6 versus 54.8 ± 12.9 years old, p = 0.004), their creatinine level was higher (1.9 ± 1 versus 1.5 + 0.5 mg/dl, p = 0.018) and their BNP level was also higher (2,077.4 ± 1,979.4 versus 1,212.56 ± 1,080.6 pg/ml, p = 0.026). 38.24 percent of the anemic patients had iron deficiency anemia. After there was an improvement in the congestion, only 25 percent of patients with anemia were discharged with Hb > 12 g/dl. Anemia was an independent marker of poor prognosis in the multivariate analysis (mortality of 47 percent vs 24.6 percent, p = 0.016, relative risk of 2.54). CONCLUSION: Anemia affects approximately one third of patients with advanced HF, and iron deficiency is an important etiology. Anemic patients are older their renal function was more deteriorated. The improvement in the congestion was not enough to improve the anemia in most cases. In patients with advanced HF, anemia is an independent marker of poor prognosis.


FUNDAMENTO: Anemia está asociada a peor evolución en los pacientes con insuficiencia cardíaca (IC). Mientras tanto, hay pocos estudios sobre la anemia en los pacientes con IC avanzada. OBJETIVO: Evaluar las características de la anemia en la IC en fase avanzada. MÉTODOS: Fueron incluidos 99 pacientes hospitalizados para compensación de IC (CF IV/NYHA), con edad > 18 años y FEVI < 45 por ciento. Fueron considerados anémicos los pacientes con hemoglobina (Hb) < 12 g/dl. Datos fueron comparados entre anémicos y no anémicos. Se emplearon los test t de Student, Qui-cuadrado y Fisher. El riesgo relativo (IC 95 por ciento) fue calculado por la regresión de Cox. RESULTADOS: El control medio fue de 10,8 meses (8,9), y 34,3 por ciento de los pacientes con IC presentaron anemia. Pacientes anémicos, comparados con no anémicos, presentaron mayor edad media (64,1 ± 15,6 vs 54,8 ± 12,9 años, p = 0,004), creatinina más elevada (1,9 ± 1 vs 1,5 + 0,5 mg/dl, p = 0,018) y BNP más elevado (2.077,4±1.979,4 vs 1.212,56 ± 1.080,6 pg/ml, p = 0,026). Anemia ferropénica estuvo presente en 38,24 por ciento de los anémicos. Después de mejora de la congestión, apenas 25 por ciento de los pacientes que presentaban anemia recibieron alta con Hb > 12 g/dl. La anemia fue marcador independiente de mal pronóstico en el análisis multivariado (mortalidad 47 por ciento vs 24,6 por ciento, p = 0,016, riesgo relativo 2,54). CONCLUSIÓN: Anemia afecta, aproximadamente, 1/3 de los pacientes con IC avanzada, y la deficiencia de hierro es una importante etiología. Pacientes anémicos son más añosos y presentaron función renal más deteriorada. La mejora de la congestión no fue suficiente para mejorar la anemia en la mayoría de los casos. En los pacientes con IC avanzada, la anemia es marcador independiente de mal pronóstico.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Anemia/complications , Heart Failure/etiology , Anemia/blood , Anemia/epidemiology , Biomarkers/blood , Epidemiologic Methods , Heart Failure/blood , Prognosis , Reference Values
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL